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sábado, 26 de março de 2011

Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil


Nossa Existência no Brasil

Nosso Objetivo

A sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil tem como objetivo principal distribuir a Palavra de Deus, em todo mundo, mas sempre com o cuidado de que seja a versão mais fiel possível aos textos originais, Massorético, no Velho Testamento e, Textus Receptus, no Novo Testamento, pois, esses dois textos, foram os mais usados pelos reformadores a partir do século XVI, período em que surgiram as bíblias identificadas como do povo realmente evangélico.

Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil

A Necessidade de Traduções Dignas de Confiança
Havendo a necessidade de um claro testemunho, e com isso sem   
comprometer a autoridade da Sagradas Escrituras e a sua inspiração, a     Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil tem por alvo prioritário preservar a 
pureza da Palavra, no que tange à sua tradução, e também promover a 
produção e a distribuição de traduções dignas de confiança.

Ao dizer dignas de confiança, queremos dizer, "Traduções da Bíblia em todas as línguas baseadas nas línguas originais da Bíblia, isto é, do Velho Testamento usando o Texto Massorético, e do Novo Testamento usando o texto grego conhecido como Textus Receptus. Este texto é conhecido comoTexto Tradicional, por ser o texto tradicionalmente aceito, e é também conhecido como o Texto Majoritário, por estar de acordo com mais de noventa e oito por cento (98%) de todos os manuscritos que existem!
O texto Massorético já estava em uso comum mesmo no tempo de Jesus, e foi padronizado pelos massoretas (escribas judaicos). Agora, foi entre o quinto e sexto século que os massoretas introduziram as vogais na língua. Na antiguidade, o texto hebraico foi cuidadosamente guardado pelas sagradas leis dos escribas, através do Talmude e houve regras acerca do tipo de peles que poderiam ser usadas, o tamanho das colunas, e somente tintas especiais poderiam ser usadas, e também os espaços entre letras e palavras foram especificados. O escriba não poderia escrever nada de memória. As linhas, e até as letras, sempre foram contadas. Tudo isto, e muito mais, foi feito para evitar quaisquer tipo de erro. Se um manuscrito apresentasse erros calígrafos, eles seriam obrigados a destruí-lo.
A descoberta dos rolos do Mar Morto só confirmam a existência e a confiabilidade do texto hebraico Massorético.
Ao chegar no Novo Testamento e no Textus Receptus, chegamos também na área mais polêmica, pois além do Textus Receptus existem também vários outros textos.
Desde o ministério de Cristo até mais ou menos o ano 100 d.C., os manuscritos originais do Novo Testamento foram escritos na língua grega, chegando ao ano 400 d.C. o Novo Testamento foi compilado. Foi assim que no ano 160 d.C., que vinte livros do Novo Testamento já haviam sido aceitos entre os cristãos, e até o ano 400 d.C. os 27 livros que compõe o Novo Testamento já eram reconhecidos como canônicos.
O Espírito Santo guiou homens a escolherem somente livros genuínos e guiou-os também na seleção de manuscritos puros. Os livros e manuscritos falsos foram rejeitados.
Com o passar do tempo, e com o manuseio destes manuscritos originais, ou seja, o constante uso para leitura e para fazer cópias, fizeram com que estes manuscritos originais se perdessem. Com todo este uso foram perdidos também as primeiras gerações de cópias, mas, são cópias destas que hoje podemos comparar e saber que possuímos cópias fiéis dos manuscritos originais.

Durante o período Bizantino nos anos 312 - 1453 d.C., o Textus Receptus foi usado pela Igreja Grega. Por isso o texto é também conhecido como o Texto Bizantino. Podemos ver como o Espírito Santo guiou-os na preservação e no uso deste texto. Veio deste mesmo texto, a Peshita, a Itálica, a Céltica, a Gaulesa, e a Bíblia Gótica. Na idade média as versões dos Waldenses, dos Albigenses e outras versões, foram suprimidas por Roma.
No ano 1516, Desidério Erasmo editou a primeira impressão do Novo Testamento Grego. Esse texto estava de acordo com o Textus Receptus. No ano de 1522, Martinho Lutero completou a sua tradução do Novo Testamento alemão. Quatro anos depois na Alemanha, o inglês William Tyndale, completou a sua tradução do Novo Testamento em inglês. Estes dois homens usaram o Textus Receptus.
Dez anos mais tarde, William Tyndale foi morto, sendo colocado numa estaca e queimado vivo tornando-se um mártir. Tudo isto só porque ele havia imprimido a Bíblia na versão inglesa.
Em 1546, 1549, 1550, e 1551, o novo Testamento grego de Robert Stephens foi publicado em Paris. A edição de 1551 conhecida como a Editio Regia (Edição Real), seguiu o texto das edições de 1527 e 1535 de Erasmo.
Teodoro Beza, publicou em Genebra, quatro edições em fólios do texto grego de Stephens com algumas pequenas mudanças e com uma tradução dele no latim nos anos 1565, 1582, 1588, e 1598. Ele publicou várias outras edições, mas é particularmente a sua edição de 1598 e as duas últimas edições de Stephens, que foram usadas principalmente na Versão Autorizada de 1611, e para a versão João Ferreira de Almeida, de 1681.
Foi Boaventura e Abraão Elzevir, sócios de uma publicadora, que publicaram edições do texto grego em Leyden em 1624, 1633, e 1641 seguindo a edição de 1565 de Beza. No prefácio da edição de 1633 foi escrito Textum ergo habes, nunc ab omnibus receptum... foi assim que surgiu o nome Textus Receptus a esta forma de texto. É este texto que se tornou a base para Versão Autorizada e também a tradução Statemvertaling de 1637 da Holanda, e todas as versões protestantes do período da Reforma na Século XVI.
As edições de Stephens, Beza e os dois Elzevir, estes todos apresentam substancialmente o mesmo texto, ou seja, o Textus Receptus.
Em 1611 a Versão Autorizada da Bíblia foi traduzida do Textus Receptus no Novo Testamento e do Texto Massorético hebraico no Velho Testamento. A história da Versão Autorizada é muito interessante. Em 1604 o Rei James I da Inglaterra autorizou um comitê de aproximadamente 50 sábios com ótimos conhecimentos nas duas línguas, a saber, o grego e o hebraico, para preparar uma revisão das traduções no inglês mais antigo. Foi a beleza e a graça desta tradução que estabeleceram a King James Version ou Autorized Version como um dos maiores tesouros de língua inglesa.
Foi neste período que a Bíblia Genebra foi produzida, e também a Bíblia francesa por Olivetan. No ano de 1681, João Ferreira de Almeida completou sua tradução do Novo Testamento na língua portuguesa, também baseada no Textus Receptus. Em 1741 ele faleceu sem haver concluído a tradução do Velho Testamento. Contudo, esta tem sido a mais popular versão já traduzida na língua portuguesa. Muitas vezes esta tradução tem sido comparada com a Versão Autorizada em Inglês.
O texto de João Ferreira de Almeida foi revisado e reimpresso em 1693 e em 1711. Desde as mudanças ortográficas da língua portuguesa em 1946, saíram várias novas edições e por isto nós conhecemos as versões Corrigida, Revisada & Corrigida, Revista & Atualizada, e outros.
Recentemente surgiram novas versões. Estas versões quando comparadas com as antigas edições (e até certas destas edições), notamos com surpresas que há muitas mudanças. Elas estão omitindo ou alterando radicalmente passagens das Escrituras. A razão básica de tais mudanças nas recentes edições da tradução de João Ferreira de Almeida, e das traduções modernas, é que novos textos gregos estão sendo usados. Quase todos (se não todos) os Seminários aqui no Brasil estão usando nas suas aulas da língua grega, o texto Nestlé-Aland, e mais recentemente o texto grego das Sociedades Bíblicas Unidas. Nossos alunos estão lendo as suas Bíblias com a tradução de João Ferreira de Almeida baseado noTextus Receptus, mas nas suas aulas eles estão estudando a língua grega usando outro texto grego!
Torna-se necessário perguntar se a nova ou a velha tradução tem mais atestação nos manuscritos. Agora, com todas as modernas versões e com todas as diferenças entre elas, podemos nos tornar confusos.
Chegamos então à hora de perguntar: "O que está errado com o texto que está por baixo das versões modernas?" Para se ver isto, temos que estudar a cronologia destes outros textos. Foi assim, que enquanto os verdadeiros livros do Novo Testamento estavam sendo escritos, certos falsos profetas também estavam escrevendo evangelhos corruptos e outros livros.
Paulo menciona isto em II Coríntios 2:17, "Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da Palavra de Deus...."
Sob a direção do Espírito Santo, estes manuscritos falsos ou corrompidos foram rejeitados e não foram reconhecidos com o Textus Receptus.
Em 331 d.c., o Imperador Constantino ordenou que se escrevesse uma Bíblia "ecumênica", e que a mesma fosse aceita por todo tipo de cristãos sob sua jurisdição. Então um certo homem chamado Eusébio foi designado para dirigir está obra. Um fato interessante é que Eusébio era seguidor de Orígenes, o qual rejeitava a deidade de Cristo. Ele alegava que Cristo era meramente um ser humano, e então criado.
Os "Testemunhas de Jeová" hoje alegam a mesma heresia. Esse erro chama-se: a heresia de Ariano.
Em 1481 um manuscrito foi descoberto na Biblioteca Vaticana. Tal manuscrito chama se: Vaticano ou Códice B, trata-se de um manuscrito corrupto que repetidamente joga fora a Deidade de Cristo. Reflete então sobre o Arianismo de Orígenes em que alguns pensam que este pode ser um dos manuscritos que sobreviveu, e que fora feito por Eusébio designado pelo Imperador Constantino. Será que é só coincidência que sua data coincida com a da "Bíblia Ecumênica" de Constantino?
Em 1844 o manuscrito Sinaítico foi descoberto no Mosteiro de Santa Catarina no monte Sinai. Este texto tem por nome Códice Sinaítico, e também é conhecido pela primeira letra do alfabeto hebraico "?" (Álef), sendo identificado também como um manuscrito que concorda com o Vaticano e minimiza a Deidade de Cristo, e a sua natureza é Ariana.
Alguns sugeriram que este texto está ligado a Bíblia que fora feita para o Imperador Constantino.
Em 1881 o texto grego "Wescott e Hort" foi introduzido ele aparta-se do Textus Receptus para seguir os corruptos textos, Vaticano e Sinaítico. É interessante que com 23 anos, Fenton John Anthony Hort mostrou sua determinação em depor o que ele chamava "aquele vil Textus Receptus". Foi só no ano seguinte que ele e Brooke Foss Wescott começaram então o plano de revisar o texto grego. Demorou 28 anos, mas seu texto saiu.
Para conseguir este alvo, eles tinham que desacreditar no Textus Receptus. A maior parte das pessoas estudadas em todos os aspectos da cristandade, sabendo ou não, tem promovido o texto de Wescott & Hort desde então.
A Bíblia dos "Testemunhas de Jeová" chamada a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas foi traduzida do texto de Wescott & Hort. Sua amizade com este texto grego não é surpreendente. Eles também rejeitam a Deidade de Cristo e ganham força por este texto grego não é surpreendente. Eles também rejeitam a Deidade de Cristo e ganham força por este texto corrupto. Na página introdutória diz: "Tradução da versão inglesa de 1961 mediante consulta constante ao antigo texto hebraico, aramaico e grego". Pela maior parte, se não por todas, as traduções modernas da Bíblia fazem a mesma coisa, pois seguem a trilha dos piores manuscritos existentes. O Textus Receptus é desprezado, e mesmo que não fosse desprezado, as escolas ainda assim, tem usado algum outro texto grego, e não o Textus Receptus.
Não é necessário falar sobre a Bíblia na Linguagem de Hoje. O nosso irmão Dr. Leonard Meznar tem escrito muito acerca deste livro perigoso na série de artigos do jornal O Presbiteriano Bíblico chamado, " A Bíblia na Linguagem de Hoje: Um livro Anticristão." Basta observarmos nas Escrituras o versículo de I Pedro 2:2 na Bíblia Corrigida. Pois declara: "Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo. "O sentido deste versículo é bem claro. Aqueles que tem sido nascidos de novo (por ter recebido o Senhor Jesus) devem alimentar-se da Palavra de Deus para então desenvolver-se na graça de Cristo e na vida cristã. Este crescimento não tem nada a ver com a salvação inicial. Em primeiro lugar vem a salvação, e em seguida, o crescimento espiritual do crente. Note bem que a Bíblia na Linguagem de Hoje abre a porta para uma salvação gradual, ou seja, uma salvação através das obras.
"Sejam como criancinhas recém-nascidas, desejando sempre o puro leite espiritual, para que, bebendo dele, cresçam e sejam salvos."
Concluindo, gostaria de apresentar uma advertência: João Ferreira de Almeida usou o Textus Receptus para fazer sua tradução, mas pouco a pouco com as novas edições, este texto vem sendo corrompido pelas editoras brasileiras, onde elas estão atacando a Pessoa de Jesus Cristo por omitirem os títulos referente ao Senhor Jesus Cristo tais quais: "Cristo", "Senhor", e "Sangue" como é mostrado na passagem de Colossenses 1:14. Certos versículos estão omitidos, e outros estão colocados entre colchetes com uma explicação que gera dúvidas acerca de sua autenticação e autoridade.
Como isto está sendo feito? Eles tem tomado esta tradução baseado no Textus Receptus, e estão usando estes outros textos gregos como textos de maior autoridade e até dizem que usam textos "melhores" e mais "antigos".
Dou graças a Deus pela salvação que ele me tem dado, e pela preservação providencial de Sua Palavra escrita, onde confiadamente podemos fazer uso da mesma para nosso crescimento espiritual. Podemos agradecer a Deus por termos um texto completamente fiel que passa de geração a geração.
Pr. Robert Gerald Kilko
Discurso feito na inauguração das novas instalações da
Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil em 25/05/1991.


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